Osteofitose, famoso “bico de papagaio”: o que você precisa saber!

A osteofitose é popularmente conhecida como “Bico-de-papagaio” e se trata de um caso que o apelido foi realmente bem dado.

De fato, a deformação no tecido ósseo se assemelha a curvatura típica do bico da famosa ave em seu estágio mais desenvolvido.

Essa anomalia tem como um de seus principais sintomas a dor forte nas costas e limitação de movimentos. O transtorno se desenvolve na coluna e tem causa genética, porém outros fatores influenciam o seu despontar.

A osteofitose é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, contudo, não se limita a terceira idade. Pode surgir em jovens expostos aos fatores de riscos.

Neste artigo, descreveremos os principais sintomas da osteofitose, seus fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prevenção.

Saiba o essencial sobre a patologia nos próximos tópicos!

Características fundamentais da osteofitose

Doença caracterizada pelo crescimento anômalo do tecido ósseo na articulação de um conjunto de vértebras com disco intervertebral comprometido.

O disco intervertebral é uma espécie de amortecedor entre os ossos. Quando se encontra deteriorado, as vértebras tendem a se aproximar e comprimir as raízes nervosas.

Condição que favorece o desenvolvimento da osteofitose e pode ser tratada até como um mecanismo de defesa do organismo para suportar o excesso de carga decorrente da alteração sobre as articulações e também para estabilizar a coluna.

Os principais sintomas da osteofitose

O transtorno tem como principal sintoma característico forte dor nas costas com potencial de limitar os movimentos. Também é comum causar formigamento, perda dos reflexos, sensibilidade e da força muscular.

As causas do bico-de-papagaio

Questões genéticas costumam estar por trás da origem da enfermidade, contudo, o desgaste provocado pelo envelhecimento natural nos discos intervertebrais e a má postura são também causas comuns para o surgir do transtorno.

Outros fatores como sedentarismo e obesidade, normalmente fatores interligados, também favorecem a anomalia.

Diagnosticando o bico de papagaio

Avaliar o histórico de vida e o cotidiano do paciente é fundamental para o diagnóstico de osteofitose. Contudo, exames de imagem como raio-x e ressonância magnética ajudam a identificar a extensão da gravidade do problema.

Tratando osteofitose

Infelizmente não existe tratamento para regenerar o disco intervertebral. O tratamento disponível é eficaz para aliviar a dor a base de medicamentos como anti-inflamatórios e analgésicos.

Sessões de fisioterapia são úteis para aplicar exercícios físicos na região visando controlar o desconforto e alinhar a postura.

Principais medidas de prevenção

Ficar atento à postura inadequada ao exercer as atividades do dia a dia.

Também é importante manter o peso corporal no nível adequado e cuidar de estabelecer uma rotina de exercícios físicos que ajude a não só fortalecer a região, mas também auxiliar na questão do peso.

Hidroginástica, bicicleta, natação, alongamentos são as práticas mais recomendadas para se prevenir quanto à osteofitose. Essas atividades não forçam as articulações e fortalecem a musculatura da coluna e abdominal.

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