LER e DORT em mulheres: por que elas são mais atingidas?

LER e DORT em mulheres: por que elas são mais atingidas? 

Entre as alterações do sistema musculoesquelético, ou também reconhecidas como distrofias musculares, que mais se manifestam nas mulheres brasileiras são LER (Lesão por Esforço Repetitivo) ou DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). 

Essas são doenças osteomusculares acarretadas principalmente por atividades laborais que exigem esforço repetitivo, ocasionando lesões em músculos, nervos e até mesmo nos tendões e ligamentos. 

A constância dessas variações está diretamente relacionada à brusca transformação do trabalho no século XXI. 

Apesar das origens multicausais, a maior influência do aparecimento dessas doenças é a mecanização do trabalho. Os profissionais da indústria, alimentação, serviços, transportes e comércio ocupam as classificações de indivíduos mais atingidos por esse tipo de lesões. 

Qual a diferença entre LER e DORT? 

No Brasil, o termo LER atualmente tem sido utilizado como uma expressão única para caracterizar consequências das tarefas ocupacionais do indivíduo. 

Por outro lado, a nomenclatura DORT foi convencionada para substituir o LER, já que grande parte dos trabalhadores com sintomas dessa alteração não apresentava evidências concretas de lesão. 

Por conseguinte, DORT é a expressão mais abrangente e adequada para tratar-se dessas irregularidades. 

Quem são os indivíduos atingidos? 

De acordo com Gardênia Santana, supervisora do Cerest (Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador) como essas síndromes estão relacionadas a manutenção de postura inadequada por longos períodos e maratonas psicológicas ou físicas, os indivíduos mais atingidos são trabalhadores agropecuários, digitadores e auxiliares de lavanderia. 

Embora não seja uma regra, os funcionários de grandes empresas estão muito mais propensos a desenvolver esse tipo de lesões por conta da determinação de metas que não consideram os limites do sistema musculoesquelético, para atingir grandes produtividades. 

Contudo, a gravidade dessas lesões pode provocar afastamento temporário ou definitivo do trabalhador. 

Além disso, a predominância dessas alterações corporais é na classe feminina que comporta a faixa etária dos 30 aos 49 anos. Isso ocorre pela dupla jornada de trabalho que são submetidas, já que além de cumprir a profissão, geralmente as mulheres ficam encarregadas de executar o serviço de limpeza da casa, cuidar dos filhos e realizar outras atividades domésticas repetitivas que favorecem ao estresse e tensão muscular que acarretam as lesões. 

Isso explica a maior incidência de LER e DORT em mulheres. 

Sintomas das lesões de LER e DORT em mulheres 

A princípio, as áreas mais afetadas por essas lesões são: 

• Coluna; 

• Ombros; 

• Punhos; 

• Mãos; 

• Cotovelos; 

• Joelhos; 

• Pés. 

Porém, antes de saber as melhores técnicas para a resolução do problema, é importante saber os sinais do aparecimento do transtorno. 

Por isso, fizemos uma lista com as predisposições que exigem atenção do indivíduo para a manutenção de uma vida mais saudável e a busca por métodos de prevenção, observe: 

• Cansaço excessivo; 

• Formigamento frequente em região específica; 

• Desconforto após jornada de trabalho; 

• Sensação de choque; 

• Dores no local de realização do esforço repetitivo. 

Métodos de prevenção 

Fisioterapia 

Dentre as formas de evitar LER e DORT em mulheres (e público em geral) uma das maneiras mais eficazes é a fisioterapia. 

Nesse sentido, além do fisioterapeuta atuar no tratamento do DORT, ele também tem atuação preventiva, sendo esse o único procedimento terapêutico acessível para a maior parte dos trabalhadores. 

A fisioterapia de prevenção nos distúrbios osteomusculares é realizada em uma quantidade de sessões estabelecidas previamente pelo fisioterapeuta. 

Essas sessões são fundamentais para fortalecer o corpo, pois proporcionam alívio das tensões ou até mesmo solucionam as inflamações de uma vez por todas. 

Atividades simples 

Ademais, um fator eficaz para não ultrapassar o limite do sistema musculoesquelético é realizar uma pausa de cerca de 10 minutos para cada 50 minutos de atividade repetitiva, independentemente da função realizada pelo trabalhador. 

Outra dica importante, e nada surpreendente, é manter uma vida ativa de atividade física. 

Alongar o corpo de maneira correta é uma ótima saída para evitar LER e DORT em mulheres, e isso pode ser realizado nos intervalos para descanso. 

Caso o trabalho do indivíduo seja home office, uma opção excelente é investir em uma cadeira ergonômica ou até mesmo solicitar essa melhoria na empresa em que trabalha. 

Se você está em São Paulo, agende uma avaliação física na Fisios do Bem. É uma clínica de fisioterapia localizada no bairro da Vila Olímpia que mantém vários programas dedicados para prevenir e tratar diversas categorias de lesão, incluindo LER e DORT em mulheres. 

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